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Iluminismo e o Sistema Republicano
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
domingo, 17 de agosto de 2014
O Iluminismo e sua influência no Sistema Republicano
A
república na sua concepção moderna (que consiste na figura de um chefe de
estado e na divisão de poderes) só surgiu depois do fortalecimento do
liberalismo (o qual surgiu a partir do Iluminismo), além da participação
política ativa dos cidadãos, a divisão de poderes, a concretização da justiça e
a busca do bem comum serem alguns dos princípios fundamentais para o
funcionamento da república
Por
essa razão o ideal republicano reflete a herança do Iluminismo, já que, hoje em
dia, participamos da política através das eleições (o que Rousseau defendia), o
poder político passou a ser dividido em Legislativo, Executivo e Judiciário
(Montesquieu), vivemos em um estado democrático que garante a igualdade
(Rousseau), possuímos liberdade de pensamento (Voltaire) e liberalismo
econômico (Adam Smith), que consiste na não intervenção do Estado na economia
("lei" da oferta e da procura autorregula a economia).
FONTES:
O Sistema Republicano: O que é? Quais suas características? Onde surgiu?
Atualmente,
vivemos em um sistema político republicano, o qual é uma forma de organização
do Estado, onde a autoridade máxima cumpre funções durante um tempo determinado
e é eleita pelos cidadãos. Por conta disso, conhece-se como república todo o
Estado que seja organizado desta forma e todos os regimes não monárquicos.
Uma
das características mais importantes da república é a vertente eleitoral do
presidente. No entanto, existem outros aspectos muito importantes, como a
subordinação às leis fundamentais e à Constituição que servem para regrar a
vida política de determinado país.
A
origem deste sistema político está na Roma antiga, onde primeiro surgiram
instituições como o senado, além da palavra “república” ter sido usada para
classificar as cidades-estado da Grécia.
FONTES:
O iluminismo: O começo de tudo
No
século XVIII na Europa, surgiu um movimento cultural, intelectual, político,
econômico, social e filosófico, chamado de Iluminismo. Seus pensadores
diziam-se portadores da razão, defendiam a liberdade de pensamento, criticavam
a opressão da Igreja e do absolutismo, aceitavam o pensamento científico como o
mais importante e tinham uma visão evolucionista da humanidade.
As
ideias iluministas se baseavam em três princípios: universalidade,
individualidade e autonomia dos homens dotados de racionalidade.
Os
iluministas defendiam um Estado Constitucional: um programa reformista que
limitava o poder central e ampliava a liberdade civil.
Seus principais
pensadores foram:
- Montesquieu (1689 – 1755): Defendia a ideia da “divisão” do governo em três poderes independentes (Legislativo, Executivo e Judiciário).
- Voltaire (1694 – 1778): Defendia a liberdade intelectual.
- Rousseau (1712 – 1778): Queria a participação do povo na política por meio de eleições.
- Adam Smith (1723 – 1790): Principal representante do conjunto de ideias chamado liberalismo econômico.
- Bento de Espinosa (1632 – 1672) - defendeu principalmente a ética e o pensamento lógico.
- Benjamin Constant (1767-1830) - Defendeu, principalmente, ideais de liberdade individual.
FONTES:
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